Por volta das 7 horas da última quarta-feira uma ação da Delegacia de Patrimônio de Porto Velho quase culminou com a morte do policial militar Daniel Santos de Souza, o PM D. Souza, que foi alvejado três vezes numa troca de tiros, após se comportar de forma, no mínimo, nada convencional.
A perseguição foi iniciada depois que o militar saiu de uma residência de bermuda, sem camisa, com uma pistola Ponto 40 na cintura e outra na mão. O PM foi confundido com um criminoso e perseguido. Assustado, o militar atirou contra agentes da Patrimônio, que revidaram e fuzilaram o carro do então suspeito. O PM D. Souza levou um tiro na boca, um no ombro e outro na perna. Ele foi internado na UTI do João Paulo II, passou por procedimentos cirúrgicos e, de acordo com a Secretaria de Segurança (Sesdec), receberia alta da UTI na noite do dia 03 (quinta feira). A Patrimônio retornou à casa de onde o PM havia saído e no local encontraram o primo do policial de posse de um revólver calibre 38, com numeração raspada.
O tiroteio ocorreu nas confluências das avenidas Farquar com Dom Pedro II, no Centro. Uma viatura do 1ª Batalhão da Polícia Militar prestou auxílio à Patrimônio, que usou na troca de tiros um fuzil 556 e pistolas Ponto 40, armas de uso permitido à Polícia. Apenas no momento de prestar socorro à vítima é que os policiais militares em ação perceberam que o homem alvejado se tratava de um policial militar.
Após o tiroteio, houve confusão entre policiais militares e civis. A cúpula da Sesdec e do Comando Geral informou que as imagens estão sendo analisadas e quem tiver se excedido será responsabilizado.
(Fonte: http://www.folhaderondonia.com.br/)
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