
O coordenador de Polícia Comunitária da PM do Acre, major Almir Lopes
de Souza, retornou a Rio Branco após participar do III Seminário
Internacional de Policiamento Comunitário, em Minas Gerais, no último
dia 3, promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais, no Expominas, e
fazia parte do 1º Festival do Japão em Minas Gerais.
O projeto de Polícia Comunitária prega a filosofia do sistema Kobam e
chegou ao Brasil graças a um acordo internacional entre o Ministério da
Justiça, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e
da Japan International Cooperation Agency (Jica), cujo coordenador no
Brasil é Nobuyuki Kimura.
Na abertura do seminário ele falou para mais de 370 militares de
Minas Gerais e convidados de diversos estados do país que, no Japão, o
policial que atua em Kobans (uma base comunitária) mantém a vigilância,
atende, orienta e informa a comunidade, faz campanhas de segurança e
participa de eventos.
"O policial está tão próximo da comunidade que quando é registrado
algum acidente é ele quem cuida do trânsito, faz a guarda do local. Ele
também cuida de crianças que se perderam, enquanto o responsável não
chega, e registra as ocorrências. Ele se torna uma referência para
aquela comunidade e o Koban, um centro de segurança", disse.
Durante a apresentação, Kimura mostrou as áreas de cooperação da
Jica, a estrutura da polícia no Japão e os veículos usados, ressaltou o
trabalho feito nos Kobans e shuzaishos, apresentou modelos de bases
comunitárias e explicou como é a formação do policial e o seu trabalho
nas ruas.
O Kobam existe no Japão há 200 anos e serve de referência para o
resto do mundo pela eficiência no controle da violência e os baixos
índices de criminalidade onde o sistema é implantado. No Brasil, o
programa chegou em 2004. Inicialmente em São Paulo e, aos poucos, vai se
disseminando pelo resto do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário