
Fonte Página 20.com
Corporação apresenta resultado das quatro primeiras semanas de trabalho nas comunidades
A Polícia Militar do Acre divulga o resultado das primeiras quatro semanas da operação “PM Contra a Dengue”, iniciada no dia 16 de janeiro e estendida até ontem (segunda-feira), três dias antes do início do carnaval. A ação é realizada em parceria com as secretarias de Saúde do Estado e do município, na qual as equipes foram divididas em quatro pelotões.
A Polícia Militar do Acre divulga o resultado das primeiras quatro semanas da operação “PM Contra a Dengue”, iniciada no dia 16 de janeiro e estendida até ontem (segunda-feira), três dias antes do início do carnaval. A ação é realizada em parceria com as secretarias de Saúde do Estado e do município, na qual as equipes foram divididas em quatro pelotões.
O coordenador da operação, major Luciano Dias Fonseca, explicou que a
suspensão do serviço no período do carnaval ocorre em função de a festa
exigir a atenção total do efetivo. Durante as quatro semanas da
atividade, as equipes realizaram um total de 3.058 visitas domiciliares,
sendo 1.826 delas na área do bairro Taquari. Também verificaram os
pontos de focos do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença, e
outros fatores de risco, como o acumulo de lixo.
“Foram detectadas caixas d’água destampadas, poços artesianos descobertos e vegetação alta. Todas essas casas foram notificadas para os devidos encaminhamentos da Secretaria de Saúde”, esclarece Luciano Dias. Ele lembrou que inicialmente as equipes atuaram junto com os agentes de endemias e a partir do segundo dia realizaram as visitas sozinhos.
Segundo ele, a partir da segunda semana os alunos foram treinados para aplicar o produto químico que elimina a larva do mosquito da dengue, ou seja, além da visita, as equipes passaram a fazer o tratamento e eliminação dos focos de larvas. “Este procedimento demora uma em média 30 a 40 minutos a mais por visita, dependendo da complexidade do local visitado”, enfatiza o major.
“Foram detectadas caixas d’água destampadas, poços artesianos descobertos e vegetação alta. Todas essas casas foram notificadas para os devidos encaminhamentos da Secretaria de Saúde”, esclarece Luciano Dias. Ele lembrou que inicialmente as equipes atuaram junto com os agentes de endemias e a partir do segundo dia realizaram as visitas sozinhos.
Segundo ele, a partir da segunda semana os alunos foram treinados para aplicar o produto químico que elimina a larva do mosquito da dengue, ou seja, além da visita, as equipes passaram a fazer o tratamento e eliminação dos focos de larvas. “Este procedimento demora uma em média 30 a 40 minutos a mais por visita, dependendo da complexidade do local visitado”, enfatiza o major.
Equipe dividida em pelotões
As equipes participantes da campanha contra a dengue foram divididas
em quatro Grupos: Alfa - comando pelo Sargento Castro (atuou no bairro
Cadeia Velha), Bravo, comandado pelo Sargento Brasil (atuou nos Bairros
Tangará e Eldorado), Charli, comandado pelo Sargento Edneudo (atuou no
Bairro Tucumã) e Delta, comandado pelo Sargento Sid, “atuou no Bairro
Floresta”.
Os soldados foram divididos em duplas e visitaram casa por casa nas ruas, becos e travessas dos bairros citados. O coordenador Luciano Dias, acompanhou o trabalho de perto e lembra a boa receptividade dos moradores ao observarem a preocupação da PM com a saúde pública.
“A PM, através das visitas solidárias de rotina, está mudando a visão que os cidadãos tinham de que a polícia só prende. Estão entendendo que a mesma força que age com rigor quando necessário para tirar um criminoso do convívio social é a mesma que oferece abrigo e dar apoio quando a sociedade enfrenta um problema”, garante.
Os soldados foram divididos em duplas e visitaram casa por casa nas ruas, becos e travessas dos bairros citados. O coordenador Luciano Dias, acompanhou o trabalho de perto e lembra a boa receptividade dos moradores ao observarem a preocupação da PM com a saúde pública.
“A PM, através das visitas solidárias de rotina, está mudando a visão que os cidadãos tinham de que a polícia só prende. Estão entendendo que a mesma força que age com rigor quando necessário para tirar um criminoso do convívio social é a mesma que oferece abrigo e dar apoio quando a sociedade enfrenta um problema”, garante.
Resultado depende da participação de todos
Durante a visita às comunidades, os policiais deixaram clara a
importância da participação de cada morador para o alcance do resultado
desejado, isto é, a erradicação da dengue. “A dengue aflige a sociedade e
preocupa o poder público estadual e municipal, pois a sua prevenção
depende muito de um esforço coletivo, sendo uma doença que se prolifera
em virtude da desorganização social e da falta de cuidado dos próprios
moradores”, destaca Luciano Dias.
Ele frisa que através da visita domiciliar, os policiais militares
reforçaram as orientações dos agentes de saúde, buscando uma ação mais
efetiva da sociedade, esclarecendo, inclusive, sobre as consequências
jurídicas de uma atitude omissiva ou comissiva do cidadão que possa
causar um foco da doença em determinada comunidade e assim prejudicar
toda a coletividade.

“As equipes também receberam treinamento dos especialistas da Secretaria de Saúde para fazer a intervenção com o produto químico que elimina a larva do mosquito transmissor da dengue, e assim, puderam contribuir ainda mais para combater a proliferação da doença em Rio Branco”, explana o major.
Ainda de acordo com Luciano Dias, inicialmente a Secretaria de Saúde manifestou o interesse de que a Polícia Militar atuasse nos bairros onde os agentes de endemia enfrentaram mais resistências por parte dos moradores, em virtude dos aspectos sociais e culturais. “O que também envolve as dificuldades causadas por grupos de delinquentes concentrados em determinadas áreas de Rio Branco”, observa.
Uma lição de cidadania
Os soldados e sargentos da Polícia Militar não tiveram dificuldade em
abordar os moradores em relação aos cuidados de prevenção da dengue. O
trabalho que já vem desenvolvido por meio do programa de “visitas
solidárias”, feitas às pessoas que sofrem qualquer tipo de ameaça,
serviu de porta de entrada para a ação mais recente.
O coordenador Luciano Dias, disse que a presença constante dos policiais nos bairros e o fato de eles intervirem nas questões demandadas pelos moradores também facilitou nos atos da campanha. “Já existe uma relação de confiança entre o morador e o policial, e essa proximidade faz toda uma diferença na hora da abordagem”.
Na rotina do trabalho nas comunidades os policiais militares acabam atuando como conciliadores, padres, pastores, psicólogos, amigos e aconselhadores. Além das missões de alta complexidade, as equipes são chamadas para acalmar as brigas de vizinhos, orientar os jovens que ficam até tarde nas ruas, aconselhar cônjuges exaltados e até sinalizar buracos que ameaçam a segurança de motoristas e pedestres.
O coordenador Luciano Dias, disse que a presença constante dos policiais nos bairros e o fato de eles intervirem nas questões demandadas pelos moradores também facilitou nos atos da campanha. “Já existe uma relação de confiança entre o morador e o policial, e essa proximidade faz toda uma diferença na hora da abordagem”.
Na rotina do trabalho nas comunidades os policiais militares acabam atuando como conciliadores, padres, pastores, psicólogos, amigos e aconselhadores. Além das missões de alta complexidade, as equipes são chamadas para acalmar as brigas de vizinhos, orientar os jovens que ficam até tarde nas ruas, aconselhar cônjuges exaltados e até sinalizar buracos que ameaçam a segurança de motoristas e pedestres.
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