Os
novos radares já instalados em vários pontos de Rio Branco podem
começar a operar oficialmente em setembro, segundo a divulgação de
funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), durante a
Feira Agropecuária do Acre.
Os aparelhos estão em fase experimental e possuem capacidade fotográfica maior, dos que os funcionaram por cinco anos na capital, para captar a placa do veículo em longa distância. A previsão era os aparelhos entrarem em operação no mês passado, mas foi adiado por mais um mês.
A informação foi motivo de críticas para centenas de pessoas que passavam em frente ao stand do Detran. Para o condutor Marcelo Rodrigues, 38, a segurança é necessária, mas diz não entender o fato de muitos aparelhos ficarem escondidos.
Rodrigues de refere aos radares instalados ao longo da Avenida Chico Mendes, onde muitos ficaram fixados atrás das árvores. “É algo que podemos ver a maldade. Acho errado os aparelhos ficarem escondidos. Todos devem ficar em algum lugar que possamos enxergar”, comentou.
A fiscalização eletrônica irá realizar o controle de velocidade, parada sobre faixas de travessia e avanço de sinal. Os radares estão instalados em pontos onde as estatísticas comprovam maior índice de acidentes.
Serão 96 pontos de radares, sendo 50 lombadas eletrônicas, 30 “furões” (radares que fiscalizam o excesso de velocidade e a ultrapassagem de faixas de pedestre) e 16 radares fixos.
"Eu aprovo a volta dos
radares. Depois que foram retirados muitos acidentes ocorreram porque os
motoristas estavam em alta velocidade. Eu mesma perdi um amigo
atropelado por conta da imprudência dos motoristas", disse Aparecida
Angelim, 35.
De acordo com as orientações dos funcionários do Detran na Expoacre, o dinheiro arrecadado com as multas de trânsito, será aplicado m sinalização, engenharia de trafego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
Veja como funcionarão os radares
Os equipamentos de fiscalização eletrônica funcionam a partir do trabalho em conjunto de sensores presentes no asfalto, câmeras e computadores instaladores em postes.
Os sensores no asfalto criam um campo eletromagnético capaz de detectar o veículo. Através de cálculos realizados rapidamente por computadores, considerando-se a distância e tempo com que o veículo cruzou o sensor, chega-se a velocidade do veículo.
Tal dado será cruzado com a velocidade máxima permitida para a via. Caso a velocidade esteja acima da permitida, os computadores enviam uma mensagem para as câmeras para capturarem as imagens do veículo.
Essas fotografias são enviadas a uma central, sendo posteriormente identificadas, validadas pelas autoridades de trânsito competentes e enviadas ao condutor infrator.
Ana Paula Batalha, do Site Agazeta.net
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