Movimento
dos Direitos Humanos do Acre entrega documento à Secretaria de
Segurança Pública, pedindo providências para acabar com a violência
policial no bairro Recanto dos Buritis, e denuncia que Sargento forjou
ataque a sua casa para justificar as ações policiais.
Desde
segunda-feira os moradores do bairro não param de fazer manifestações.
Nessa quinta-feira, os representantes de direitos humanos decidiram
denunciar que o ataque ao Sargento PM, Abel Amorim, ocorrido na noite
dessa quarta-feira pode ser sido uma simulação. “Não existem vestígios
de tiros, nenhuma agressão nem testemunhas, apenas a palavra do Sargento
afirmando que quatro homens armados tentaram lhe matar”, disse Jucivan
Santos, coordenador do movimento.
Segundo Jucivan o bairro Recanto
dos buritis virou palco de uma guerra civil. Os moradores não querem
sair ás com medo de serem abordados por viaturas da polícia militar.
“São vários casos de casas invadidas e pessoas que foram espancadas. A
Secretaria de Segurança precisa fazer alguma coisa para acabar com esse
desrespeito aos moradores do bairro’, completou.
O Sargento Abel
Amorim é o segundo PM a ser atacado num prazo de 48 horas. Por telefone a
repórter Lenilda Cavalcante ele disse que tudo não passa de vingança de
bandidos que moram no bairro. Na segunda-feira outro sargento, Everaldo
Santos recebeu quatro tiros, e por sorte não faleceu. Ele foi vítima de
emboscada. O crime aconteceu 14 horas depois que o sargento atirou num
jovem do bairro, durante uma abordagem. Abel mora a menos de 200 metros
do local onde o jovem Johnata foi alvejado na altura de uma das axilas.
O
Secretário de Segurança Pública Reny Graebner, informou por telefone,
que recebeu o documento do movimento de direitos humanos e vai se reunir
nesta sexta-feira, ás 10 horas da manhã, com o comando da Policia
Militar e os moradores e buscar uma solução pacifica.
- Qui, 27 de Setembro de 2012
- Adaílson Oliveira, da TV Gazeta
esperamos que não se faça simulação igual na casa deles.
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